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Novo episódio de The Last of Us faz referência surpreendente a Peanuts

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Novo episódio de The Last of Us faz referência surpreendente a Peanuts — O sexto episódio de The Last of Us surpreende com referência encantadora a Peanuts, conectando emoções e cultura pop.

Em meio a momentos intensos e emocionais entre Joel e Ellie, o mais recente episódio de The Last of Us surpreendeu com uma inserção inesperada. Uma referência sutil aos quadrinhos Peanuts, de Charles M. Schulz, trouxe leveza e sagacidade em meio ao clima sério da trama.

A indicação ao universo de Charlie Brown e Snoopy se deu durante uma cena com a terapeuta Gail, que ironicamente comparou sua situação à icônica “barraquinha de ajuda psiquiátrica” da personagem Lucy.

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Referência a Peanuts em clima sombrio

Durante um dos flashbacks do sexto episódio, Joel recorre à terapeuta Gail em busca de orientação sobre o comportamento de Ellie, que vinha apresentando mudanças típicas da adolescência. O incômodo de Joel cresce diante das tatuagens da jovem, uso de drogas e até questões relacionadas à sua sexualidade. Contudo, o momento de tensão recebe um respiro mais leve com um comentário pontual da analista.

Ao ser abordada por Joel fora do expediente, Gail ironiza a abordagem perguntando se ele achava que ela estava como Lucy de Peanuts, oferecendo conselhos de psiquiatria por cinco centavos. A menção à personagem famosa por sua banca de aconselhamento — eternizada nas tirinhas e animações — soa como um alívio cômico que, apesar de breve, traz nova camada à cena.

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Lucy e sua banca de ajuda: De Peanuts para o mundo pós-apocalíptico

Lucy Van Pelt, irmã de Linus e uma das figuras centrais de Peanuts, sempre foi conhecida por sua personalidade assertiva e por seu sarcasmo irreverente. Ela costumava montar uma barraca de "ajuda psiquiátrica" para dar conselhos em troca de alguns centavos — uma paródia ao atendimento psicológico, mas que também revelava dilemas sincero das crianças nas tirinhas.

A comparação feita por Gail no episódio não apenas cria um elo com a cultura pop, como também reforça a maneira como The Last of Us se propõe a explorar a complexidade emocional dos personagens. Assim como Lucy, Gail também exibe um certo sarcasmo e espontaneidade, fazendo com que a referência funcione organicamente.

Uma conexão que vai além da nostalgia

Embora Peanuts tenha mais de sete décadas de existência, a obra continua a dialogar com públicos contemporâneos, especialmente a Geração Z, que redescobriu a franquia graças às animações disponíveis em streaming. O fascínio pelas histórias de Charlie Brown, Snoopy e seus amigos atravessa o tempo por justamente capturar temas universais com simplicidade e profundidade.

Em The Last of Us, essa conexão surge de maneira relevante ao tratar dos conflitos internos de Ellie e Joel. A consulta improvisada com Gail direciona a narrativa para o simbolismo das mariposas, que Ellie costuma desenhar obsessivamente — imagem associada à morte no inconsciente coletivo, segundo Gail. A discussão leva Joel a uma espiral maior de preocupação, evidenciando o peso psicológico do enredo.

Cultura pop como ferramenta dramática

Referências culturais muitas vezes são usadas em produções como um mimo ao espectador atento, mas quando integradas de forma coerente, somam ao desenvolvimento dos personagens. A citação à Lucy vai além de um simples comentário sarcástico, construindo pontes temáticas entre universos distintos: o mundo infantil e o desolador ambiente de The Last of Us.

Além da carga simbólica, a inclusão desse tipo de referência torna a série ainda mais rica e multifacetada, revelando a inteligência narrativa por trás do roteiro, especialmente nos episódios com maior envolvimento de Neil Druckmann, cocriador da franquia. Esse episódio, em particular, foi elogiado por retornar a sentimentos mais autênticos entre os protagonistas, mesmo dentro de uma temporada considerada irregular até aqui.

Se, por um lado, The Last of Us gira em torno de um mundo destruído, por outro, segue encontrando formas criativas de falar sobre afeto, medo, luto e humanidade. Tal como Peanuts sempre fez — só que com uma pitada de apocalipse.

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