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Moral da Bungie despenca após polêmica de plágio de arte

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A semana foi turbulenta para a Bungie, desenvolvedora do aguardado reboot de Marathon. Após admitir ter utilizado arte sem autorização de uma artista independente, a empresa enfrenta intensas críticas públicas.

Internamente, o clima também degringolou. Segundo relatos, a moral dos funcionários está em queda livre, com preocupações crescentes sobre o futuro do estúdio caso o jogo fracasse comercialmente.

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Crise no ambiente corporativo da Bungie

Fontes ligadas à empresa revelaram ao site Forbes que o ambiente dentro da Bungie nunca esteve tão ruim. Empregados relatam estar frustrados com a liderança e apontam uma sensação de desorganização generalizada. O comentário de um deles resume o momento: “The vibes have never been worse”.

Esse quadro de desânimo foi agravado pelas revelações de que a arte promocional de Marathon incluía criações não creditadas da artista Antireal. A Bungie atribuiu o erro a um ex-colaborador, mas essa não foi a primeira vez que o estúdio admitiu ter usado conteúdo de terceiros sem compensação.

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Repercussão do escândalo de plágio

A Bungie já havia sido alvo de acusações semelhantes em ao menos três ocasiões anteriores, incluindo o uso indevido de fanart em materiais oficiais de Destiny 2. Embora a empresa tenha prometido revisar todos os ativos artísticos para evitar novos incidentes, a credibilidade do estúdio entre a comunidade artística e os fãs foi colocada em xeque.

A repetição desse tipo de erro gera um desgaste adicional. Mesmo com a promessa de compensação e inclusão de créditos para os artistas afetados, o estigma do “plágio corporativo” pode impactar a imagem da marca a longo prazo.

Incertezas sobre o lançamento de Marathon

As consequências do episódio não se limitam à moral da equipe. Segundo o mesmo relatório, o plano de marketing de Marathon foi severamente afetado. Inicialmente previsto para receber um novo trailer e início dos pré-pedidos em breve, o título agora pode passar por um modelo de testes públicos em roadmap, frustrando expectativas de um beta em agosto.

Além disso, desenvolvedores afirmam que propostas internas para modificar elementos do jogo — como a adição de um modo PvE — foram ignoradas pela direção, que insistentemente mantém a visão original do reboot. Essa postura, atribuída a um grupo restrito da antiga liderança da Bungie, aprofunda o sentimento de exclusão dentro dos times de criação.

Um futuro incerto para o estúdio

Com o lançamento de Marathon previsto para 23 de setembro, a Bungie precisa enfrentar diversos desafios simultâneos: a reconstrução da confiança do público, a correção urgente de problemas internos e o reposicionamento estratégico do jogo em um mercado altamente competitivo.

A pressão também redobra por vir sob a supervisão direta da Sony, que adquiriu a Bungie em 2022. O sucesso de Marathon não é apenas um objetivo comercial, mas uma possível cartada decisiva para o posicionamento da publisher no segmento de jogos de extração — um nicho ainda recente, porém saturado por títulos de peso.

Enquanto parte da imprensa especializada elogia elementos como o combate de Marathon por repetir o feeling característico das armas da Bungie, cresce a dúvida sobre se isso será suficiente para salvar a nova aposta do estúdio. Afinal, mesmo com qualidades técnicas, o sucesso de lançamento depende diretamente da capacidade do estúdio de recuperar sua integridade e confiança.

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