Monster Hunter Wilds chegou com grandes expectativas, mas logo após seu lançamento, muitos jogadores começaram a relatar problemas graves de desempenho — especialmente relacionados ao uso excessivo da CPU. Apesar das atualizações, o impacto ainda é significativo e afeta negativamente a experiência de jogo.
Em recente comunicado, o diretor Yuya Tokuda demonstrou preocupação com a saúde dos sistemas dos usuários, especialmente em sessões prolongadas. Ao mesmo tempo, enfatizou que a equipe será cautelosa ao tentar solucionar o problema sem comprometer outros aspectos do jogo.
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Desempenho instável continua gerando críticas
Mesmo após correções implementadas na Title Update 2, as análises recentes de Monster Hunter Wilds no Steam ainda se mantêm como "Majoritariamente Negativas". Grande parte das reclamações aponta para a baixa taxa de quadros, atrasos na detecção de golpes e lentidão nos comandos, mesmo em PCs de alto desempenho.
Entre os relatos mais discutidos está o de um jogador com quase 270 horas no título que observou piora após a atualização de 13 de agosto, incluindo mais latência e perdas de desempenho. Esses problemas persistem mesmo com soluções temporárias como limitar o frame rate, algo que Tokuda menciona como uma opção, mas que decepciona os donos de hardware de ponta.
Título sofre com uso excessivo da CPU
Segundo Tokuda, o alto consumo de CPU pode se intensificar quando os quadros por segundo não estão limitados no menu de configurações. Nestes casos, o sistema força ao máximo seu desempenho para manter taxas de quadros elevadas, resultando em um estresse desnecessário para processadores, especialmente os conhecidos por instabilidade térmica ou voltagem.
Além disso, o uso de recursos modernos como DLSS 4e FSR 4foi introduzido no Update 2, com o objetivo de aliviar a carga da CPU, mas os efeitos percebidamente positivos ainda são limitados para boa parte dos usuários.
Atualizações futuras prometem novas abordagens
Capcom confirmou que alterações significativas envolvendo o processador não acontecerão na Title Update 3, que será focada em melhorias visuais como o carregamento de texturas para NPCs e montarias. A verdadeira intervenção nos sistemas de CPU está prevista apenas para a Title Update 4, com lançamento estipulado para o final deste ano.
Segundo Tokuda, o processo será dividido em fases:
- Fase inicial:implementação de técnicas de mitigação para uso de CPU.
- Fase secundária:novas otimizações com foco dual em CPU e GPU.
Até lá, os jogadores devem considerar ajustes manuais:
- Limitar o frame rate nas configurações;
- Usar tecnologias como DLSS/FSR em modo de desempenho;
- Evitar sessões prolongadas em hardwares já conhecidos por instabilidade térmica.
Desgaste dos usuários é visível
O atrito gerado por problemas de desempenho em jogos AAA tem se tornado uma constante — e Monster Hunter Wilds agora reforça esse padrão. Gastos elevados com placas de vídeo e processadores modernos não significam garantia de desempenho ideal.
Por fim, apesar das tentativas de comunicação transparente da Capcom, muitos consumidores mostram sinais de frustração acumulada. A exigência por melhorias técnicas quase virou uma norma entre títulos recém-lançados, e a paciência da comunidade parece estar no limite. Se mudanças substanciais não forem implementadas no próximo ciclo de atualizações, o risco de esvaziamento na base ativa de jogadores vai crescer ainda mais.
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