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Stellaris 4.0 adiciona bebês e bug curioso

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Stellaris 4.0 adiciona bebês e bug curioso — Stellaris 4.0 introduz bebês e um bug que sugere que podem ser comestíveis. Confira esta curiosa atualização espacial!

A atualização 4.0 de Stellaris finalmente introduziu “bebês” como uma nova fase no ciclo de vida das espécies jogáveis. Essa adição peculiar veio acompanhada de um bug incomum, levantando debates — bem-humorados — entre a comunidade do jogo.

A confusão ocorreu porque os bebês foram classificados como “pré-sencientes”, permitindo que fossem tratados como animais irracionais. Isso ativou políticas de império que permitem até sua "extermínio", levantando discussões absurdas sobre a “comestibilidade” dessas criaturinhas espaciais.

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O que são os bebês em Stellaris 4.0

Com a estreia da expansão BioGenesis, Stellaris implementou um novo traço negativo chamado “nascent stage”(estágio nascente). As espécies com esse traço dão à luz mais cedo, passando por cinco anos de total inutilidade produtiva. Durante esse tempo, os indivíduos juvenis não contribuem para a economia ou para a sociedade, pois são considerados ainda em fase de desenvolvimento.

Segundo a descrição oficial da Paradox, eles permanecem “inconscientes das responsabilidades e fardos da senciência”. Ou seja, são efetivamente dependentes, mas com a promessa de se tornarem úteis mais tarde, por volta dos cinco anos galácticos. A adição traz à tona novos elementos de roleplay e estratégias de gerenciamento populacional para o jogador.

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A categorização que gerou polêmica

A questão mais curiosa apareceu quando jogadores perceberam que esses novos bebês estavam sendo identificados como "pré-sencientes"— uma categoria já existente no jogo. Criaturas pré-sencientes são formas de vida alienígena que, embora inteligentes, ainda não desenvolveram civilização. Elas são, por padrão, passíveis de políticas imperiais específicas.

Entre essas políticas está a infame “extermínio de pré-sencientes”, que trata tais formas de vida como recursos a serem removidos — ou, teoricamente, consumidos. Assim, ao classificar os bebês como pré-sencientes, o sistema permite aplicar a mesma política de extermínio usada para criaturas primitivas… nos seus próprios filhotes!

Um bug ou um recurso sombrio?

Apesar do impacto inicial, testes mais aprofundados confirmaram que o bug é puramente visual. Mesmo com a política de extermínio ativada, os bebês não são realmente assassinados em massa. Na prática, eles apenas deixam de ser classificados como “pré-sencientes” ao completar cinco anos e integram a população adulta normalmente.

Ainda assim, a interface sugere ao jogador que sua própria espécie está disposta a matar — ou até comer — seus filhotes, caso isso esteja definido como política. O erro de categorização criou uma situação cômica onde impérios intergalácticos parecem praticar infanticídio institucionalizado, abrindo espaço para memes, piadas e debates, como evidenciado em comunidades de jogadores como o Reddit.

Reação da comunidade e possibilidades futuras

A comunidade reagiu com uma mistura de choque e ironia. Discussões surgiram sobre a moralidade de “comer bebês espaciais”, especialmente entre jogadores que gostam de interpretar civilizações xenófobas ou autoritárias — prática comum em Stellaris. Alguns, inclusive, chegaram a sugerir que a Paradox deveria implementar oficialmente a opção de usar bebês como recurso alimentar.

É importante lembrar que Stellaris é conhecido por encorajar o jogador a adotar práticas galácticas cínicas, promovendo experimentações sociais e decisões morais ambíguas. Ainda assim, o bug ressalta a necessidade de ajustes para evitar confusões decorrentes de classificações mal atribuídas.

Reflexos na jogabilidade e correções

Embora o impacto prático desse bug seja mínimo, a confusão visual pode induzir os jogadores ao erro, especialmente os menos experientes. Por isso, espera-se que a Paradox corrija o problema em um patch futuro, alinhando as classificações populacionais com sua real funcionalidade.

Até lá, os jogadores continuarão aproveitando o clima bizarro que é típico de Stellaris, onde impérios intergalácticos podem se desenvolver com ética de colmeia, comer pré-sencientes ou simplesmente formar alianças democráticas e produtivas. E, com um pouco de sorte e ajustes dos desenvolvedores, a fase dos bebês poderá ser melhor integrada ao ecossistema já complexo deste grand strategy espacial.

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