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Novas melhorias na inteligência artificial de Total War: Warhammer 3

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A Inteligência Artificial de Total War: Warhammer 3 está passando por uma nova rodada de ajustes significativos. A Creative Assembly anunciou melhorias cruciais com base no feedback da comunidade para tornar o comportamento da IA mais realista e equilibrado durante a campanha.

As mudanças buscam corrigir erros de lógica e tornar facções do jogo mais competitivas ou estáveis de acordo com seu desempenho histórico dentro das partidas. Isso inclui desde conserto de bugs até ajustes profundos no comportamento estratégico.

Reações menos extremas e combate mais calculado

Uma das descobertas nos testes anteriores revelou que a IA agia exageradamente diante da presença de um único herói inimigo, o que a tornava excessivamente defensiva. Esse bug já foi corrigido, o que significa que agora o comportamento da IA será mais lógico, com menor propensão a recuar sem necessidade.

Além disso, houve uma redução do viés anti-jogador. Isso quer dizer que os jogadores humanos deixarão de ser tratados como ameaças desproporcionais em comparação a outras facções controladas pela IA. Com isso, as interações diplomáticas devem se tornar mais críveis e alinhadas com o equilíbrio real do mapa.

Expansão mais condizente com a geografia

Com a reformulação no algoritmo de escalonamento de distância, a IA agora será menos retraída no momento de expandir seus domínios. Antes, o sistema a desencorajava a avançar para regiões distantes, mesmo que vulneráveis. Áreas como a província Southlands World's Edge Mountains eram raramente disputadas.

Por outro lado, exércitos inimigos com chances mínimas de vitória serão menos propensos a atacar, o que deve reforçar o realismo nas batalhas. Isso corrige comportamentos ilógicos que antes levavam armadas fracas a confrontos suicidas contra forças muito mais poderosas.

Equilíbrio entre protagonistas e coadjuvantes

Outra atualização de peso refere-se ao potencial das facções. Minoritárias, mas populares entre jogadores, como a Clan Moulder e a Warhost of the Apocalypse, receberão impulsos em seu desempenho inicial para aumentar as chances de sobrevivência no médio prazo. O objetivo é trazer mais diversidade para os mapas da campanha.

Enquanto isso, facções dominantes demais como Oracles of Tzeentch, Khemri ou Cult of Pleasure terão seus desempenhos ajustados para baixo. Em situações onde dominavam o mapa de forma irreal, agora terão desafios maiores e crescimento mais comedido.

IA mais adaptada às mecânicas exclusivas

Além dos ajustes estratégicos, diversas facções foram otimizadas para utilizar melhor suas habilidades e mecânicas próprias:

  • Sisters of Twilightagora irão buscar ativamente itens no Forge of Daith.
  • Facções dos anões do caoscomo Warhost of Zharr usarão o Hell-Forge de forma mais eficiente para alcançar opções de manufatura avançadas.
  • Vampire Countsdarão prioridade às linhagens de sangue temáticas.
  • Melhorias no uso da mecânica Bloodletting, importante para facções baseadas em combates incessantes.
  • No cenário Realms of Chaos, Cathay tentará retomar suas bastiões, enquanto Kurgan Warband irá escolher alvos mais coerentes após destruir fortalezas inimigas.

Esses consertos preenchem lacunas importantes no desempenho estratégico de cada civilização controlada pela IA, prometendo partidas mais fluídas e coerentes.

Próximos passos e envolvimento da comunidade

Todas essas mudanças já estão disponíveis na nova versão beta de IA no Steam, que pode ser testada voluntariamente pelos jogadores. A proposta do estúdio é continuar ouvindo o feedback da comunidade antes de lançar as atualizações oficialmente.

Além disso, rumores indicam que as famosas batalhas de cerco também devem receber atenção nas próximas fases de desenvolvimento. A Creative Assembly pretende revisar essas mecânicas para o verão, o que pode marcar a próxima grande revolução na experiência de campanha.

Com isso, Total War: Warhammer 3 caminha para entregar uma inteligência artificial mais refinada, capaz de reagir de maneira fiel, sem comprometer o desafio ou o realismo tático.

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