O retorno da franquia College Football foi comemorado por muitos jogadores em 2024, graças ao lançamento de College Football 25. Agora, com a chegada da edição 26, surge a expectativa de saber se a EA Sports conseguiu evitar a popular “queda do segundo ano”.
Apesar de ainda estar em fase inicial de testes, College Football 26 já demonstra mecânicas refinadas e novidades promissoras nas partidas. A seguir, veja as primeiras impressões sobre este aguardado título.
O que você vai ler neste artigo
Evolução sólida baseada em uma boa fundação
College Football 26 dá continuidade ao que deu certo em sua versão anterior. O jogo mantém a atmosfera vibrante e a identidade única do futebol universitário americano, algo que o diferencia bastante de Madden. O novo título apresenta uma estrutura mais robusta, com melhorias pontuais que reforçam essa base sólida, especialmente no gameplay em campo.
Melhorias na defesa oferecem mais realismo
Talvez uma das alterações mais significativas dentro de campo esteja na atuação dos defensores. Em edições anteriores, era comum que defensores interceptassem passes mesmo sem estarem cientes da posição da bola, como se tivessem "olhos nas costas". Agora, essa mecânica foi revisada: os defensores precisam visualizar a bola para conseguir interceptá-la.
Essas modificações geram um novo dinamismo e exigem mais estratégia por parte dos jogadores:
- Intervenção inteligente: Defensores reagem à jogada com base em sua leitura de campo.
- Interação com a bola: Quando não há tempo de virar, o defensor pode ainda tentar desviar, em vez de interceptar.
- Valorização dos atributos individuais: Defensores com altos índices de percepção e cobertura se destacam nesses momentos.
Essas mudanças fazem com que cada posição do campo importe mais, resultando em partidas mais competitivas e menos previsíveis — especialmente entre jogadores com habilidades distintas nas linhas defensiva e ofensiva.
Novos recursos aprimoram a jogabilidade
Além da defesa aprimorada, College Football 26 apresenta outras ferramentas interessantes para quem busca mais controle tático no jogo. Um deles é a possibilidade de realizar substituições dinâmicas fora da tela de chamadas de jogadas. Assim, trocar um jogador durante a partida se torna mais orgânico, mesmo que haja um atraso natural de execução até a próxima jogada.
Outro ponto importante são as zonas defensivas personalizáveis. Inspirando-se no recurso de rotas ofensivas personalizadas de College Football 25, agora é possível configurar zonas exatas onde os defensores devem atuar, sem depender somente de menus táticos.
Essas adições ampliam:
- A liberdade de experimentaçãotática durante as partidas.
- A identidade do usuáriocom os comandos de defesa — ideal para os que preferem atuar atrás da linha do scrimmage.
- A resposta do adversário, que passará a lidar com coberturas mais variadas e menos genéricas.
Modos de jogo seguem em evolução
Embora os principais modos de jogo como Dynasty e Road to Glory estejam presentes, seus potenciais ainda não foram explorados completamente nesta análise inicial. Contudo, a promessa é que novas funcionalidades estarão mais integradas à carreira dos usuários, promovendo laços imediatos com o desempenho dos seus atletas e programas universitários ao longo de diversas temporadas.
A possibilidade de jogar a carreira desde o ensino médio no modo Road to Glory adiciona mais profundidade narrativa, algo bastante valorizado pelos fãs que acompanham toda a ascensão de um jogador. Já em Dynasty, a expectativa é maior personalização e ajustes administrativos mais significativos.
Expectativas para a versão final
Apesar de ainda ser cedo para um veredito completo, College Football 26 já demonstra elementos promissores e avanços que indicam um futuro positivo para a franquia. Mudanças nas interceptações, defesa mais realista e melhorias ambientais — como a Trophy Room — revelam um olhar atento da EA para além da simples repetição anual.
Enquanto parte da experiência fora de campo ainda demanda refinamento, a base sólida deixada por College Football 25 permitiu à sequência evoluir sem grandes tropeços. Se essas melhorias forem mantidas e aprofundadas nos modos de jogo, a EA poderá, de fato, provar que conseguiu driblar a temida maldição das sequências esportivas.
Neste estágio, o sentimento é de otimismo — e isso, para um jogador de longa data, já é um excelente sinal.
Leia também:
- Análise do jogo Blades of Fire
- Avaliação de Lies of P: Overture
- Big Rigs recebe avaliação positiva no Steam apesar de críticas
- Blue Prince: análise completa do intrigante jogo de quebra-cabeça
- Clair Obscur Expedition 33: um clássico forjado na beleza
- Crítica de Lost Records: Bloom & Rage Tape 2
- F1 25 retorna com modo inovador e supera expectativas
- Fatal Fury: City of the Wolves é destaque em gameplay