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Todos os jogos 2D do Mario classificados

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Todos os jogos 2D do Mario classificados — Confira a classificação de todos os jogos 2D do Mario, dos clássicos de NES até os mais modernos, como Super Mario Wonder.

A história de Super Mario nos jogos 2D é uma verdadeira aula de inovação, reinvenção e persistência. Desde 1985, os títulos principais da série evoluíram para manter o equilíbrio entre desafio e diversão, sempre respeitando a essência do personagem.

Com 40 anos de franquia, os jogos de plataforma 2D de Mario passaram por altos e baixos. De clássicos revolucionários a experiências esquecíveis, cada jogo deixou sua marca e ajudou a moldar o legado de um dos maiores ícones dos videogames.

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Super Mario Bros.: The Lost Levels

Lançado originalmente no Japão como sequência direta de Super Mario Bros., The Lost Levels se destacou por elevar drasticamente a dificuldade. Com mecânicas cruéis como os cogumelos venenosos e saltos quase impossíveis, o jogo foi considerado punitivo demais para o público ocidental, sendo substituído por outro título no lançamento americano.

A proposta do jogo era interessante ao tentar continuar exatamente de onde o primeiro parou, mas a ausência de momentos de alívio e diversão transformou a experiência em algo frustrante. Muitos jogadores abandonaram antes de chegar ao fim — uma falha, considerando a importância da repetição no aprendizado da série.

Apesar de intrigante como curiosidade histórica, The Lost Levels é um experimento que não envelheceu bem. Sua contribuição mais significativa reside em mostrar os limites da dificuldade dentro da fórmula Mario.

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New Super Mario Bros. 2

Este título para Nintendo 3DS apostou tudo no acúmulo de moedas, usando esse conceito como a principal mecânica de jogo. Com milhares de moedas espalhadas nos níveis e um objetivo de coletar um milhão, a recompensa pela exploração perdeu o impacto.

A ideia falha ao não modificar significativamente os fundamentos da jogabilidade. A coleta intensa de moedas banaliza a importância das vidas extras, reduzindo o risco e tensão típicos das fases mais avançadas da franquia.

Embora tecnicamente bem executado, New Super Mario Bros. 2 sofre pela falta de ambição criativa. A ausência de novos obstáculos interessantes e power-ups marcantes impede o jogo de se destacar.

Super Mario Land

O primeiro Mario portátil foi um dos títulos de lançamento do Game Boy e trouxe uma adaptação modesta do universo Mario. Com gráficos rudimentares e controles pouco precisos, o jogo carece da identidade visual e fluidez vistas nos títulos de console da época.

Além dos visuais estranhos, as fases possuem pouco ritmo e carecem de designs instigantes. O jogo ainda introduziu novidades, como fases de veículo, mas nada que se tornasse padrão na franquia.

Apesar disso, Super Mario Land garantiu uma base para o crescimento da série nos portáteis. Funciona como uma curiosidade histórica, mas não se mantém relevante dentro do conjunto completo da série.

Super Mario Land para Game BoyNew Super Luigi U

Lançado durante o chamado “Ano de Luigi”, esse jogo reaproveita a estrutura de Super Mario Bros. U, cortando os níveis pela metade e substituindo Mario por Luigi. A mudança no protagonista promove fases mais difíceis, aproveitando o salto mais alto e o controle escorregadio do irmão verde.

Com foco na agilidade, o design preenchido por desafios acelerados quebra o ritmo moroso visto em outros jogos da linha “New”. Ainda assim, vale lembrar que o jogo é um conteúdo adicional, e não traz muitas novidades além dos ajustes de jogabilidade.

É uma proposta interessante para veteranos que buscam desafio adicional. Mesmo sem grande inovação, New Super Luigi U traz frescor à fórmula estagnada da época.

Super Mario Bros. 2

Muito diferente do original, esse título nasceu como uma versão modificada de Doki Doki Panic. Apesar da origem curiosa, conquistou uma legião de fãs com sua estética única, mecânicas de arremesso e personagens jogáveis com habilidades diferentes.

A ausência de power-ups tradicionais e a verticalidade no design das fases geram uma experiência diferente, mas não inferior. O jogo adiciona diversidade à série ao apresentar inimigos icônicos como Shy Guy e Birdo.

Embora se afaste bastante da fórmula tradicional, Super Mario Bros. 2 é lembrado com carinho por sua criatividade e atmosfera distinta. Representa uma das primeiras grandes reinvenções da série.

New Super Mario Bros. Wii

Com multijogador para até quatro pessoas em tela, esse título adotou o espírito familiar do Nintendo Wii. A capacidade de jogar em grupo trouxe caos cômico aos níveis e aumentou a rejogabilidade.

Entre os destaques estão os power-ups inéditos, como o traje de pinguim e o cogumelo hélice, que alteram a mobilidade nas fases. Embora alguns níveis dependam menos da precisão dos jogadores, a experiência cooperativa mascarou bem o ritmo repetitivo da fórmula “New”.

Apesar de ter sido superado por títulos mais recentes, NSMB Wii consolidou um padrão de qualidade estável para a série no seu tempo.

New Super Mario Bros. Wii com multiplayer localSuper Mario Land 2: 6 Golden Coins

Comparado ao primeiro jogo portátil, Super Mario Land 2 é um verdadeiro salto de qualidade. Com gráficos mais amigáveis, trilha sonora marcante e fases muito mais criativas, este título se destaca entre os melhores do Game Boy.

Sua estrutura não linear permite explorar as seis regiões em qualquer ordem, adicionando um leve aspecto de mundo aberto ao jogo. As fases variam de uma casa assombrada a fases no espaço — explorando ao máximo as limitações do console.

Apresentando a estreia de Wario, Land 2 até hoje é lembrado por sua identidade própria, mesmo com mecânicas retiradas de Super Mario Bros. 3. Conseguiu transformar o hardware limitado em um projeto memorável.

Conclusão

Nem todo jogo 2D do Mario é uma obra-prima, mas todos contribuíram para moldar um legado que atravessa gerações. Entre experimentos ousados e repetições cansadas, a série continua buscando formas de manter seu DNA intacto, ao mesmo tempo em que se reinventa para novos públicos. A verdadeira magia de Mario está justamente aí: transformar limitações em possibilidades, fase após fase.

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