Light No Fire trará planetas com oceanos reais para exploração

Crédito: Hello Games

A comunidade de No Man's Sky já se acostumou com atualizações frequentes e surpreendentes. Mas recentemente, além de um novo update robusto, os fãs também receberam novidades de outro projeto aguardado: Light No Fire.

Sean Murray, fundador da Hello Games, confirmou que partes da nova tecnologia desenvolvida para No Man's Sky também serão empregadas nesse universo de fantasia em construção.

Avanços tecnológicos de No Man’s Sky em Light No Fire

A mais recente atualização de No Man’s Sky, chamada "Voyagers", trouxe uma funcionalidade inédita: a possibilidade de construir naves espaciais personalizadas, espaçosas o suficiente para comportar uma tripulação e permitir a circulação no interior dessas estruturas durante o voo. Essas naves funcionam como bases móveis, totalmente editáveis – inclusive durante viagens interplanetárias.

Implementar essa novidade demandou uma reformulação profunda de diversas mecânicas e sistemas do jogo, conforme relatou Murray. Porém, os avanços não ficam restritos ao universo sci-fi. Parte dessa tecnologia foi arquitetada com a ambição de reutilização no próximo título da desenvolvedora, o já aguardado Light No Fire.

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Viagens oceânicas em escala planetária

O elemento que mais chamou a atenção nas declarações de Sean Murray foi a confirmação de que Light No Fire contará com oceanos em escala real – o que implica em dimensões comparáveis aos mares do planeta Terra. Isso torna necessária a construção de embarcações de grande porte e a formação de tripulações completas para atravessá-los.

Essa engenharia de proporções colossais remete diretamente à ambição do jogo: criar um mundo aberto compartilhado onde um planeta inteiro, em proporções 1:1, possa ser explorado. Em vez de planetas aleatórios e instanciados como em No Man’s Sky, aqui teremos apenas um – gigantesco, coeso e cheio de aventuras.

Integrando tecnologias entre dois mundos

O intercâmbio tecnológico entre os projetos mostra que a Hello Games está trabalhando simultaneamente na evolução dos dois jogos. Recursos desenvolvidos para Light No Fire já aparecem em No Man’s Sky, proporcionando aos jogadores a chance de experimentar os sistemas antes mesmo do novo título ser lançado.

Segundo Murray, o desejo de compartilhar essas inovações é constante: "cada vez que levamos nosso motor gráfico para um novo patamar, sentimos vontade de dividir isso com a comunidade de No Man's Sky". Essa aproximação reflete na base de fãs, que em sua maioria acompanha e apoia ambos os jogos.

Escopo ambicioso e desafios técnicos

Criar oceanos navegáveis e montanhas de tamanho real não é uma tarefa simples. Isso exige mudanças estruturais no motor gráfico e no comportamento dos elementos do cenário. O conceito de "espaços relativos", onde objetos e personagens convivem em escalas massivas sem sacrificar desempenho ou estabilidade, vem sendo testado em No Man’s Sky como preparação para Light No Fire.

Esse tipo de inovação promete transformar a forma como os jogos de sobrevivência e exploração são concebidos. Em vez de ambientes compactos ou simplificados, o jogador se verá diante de desafios à verdadeira escala natural – como cruzar um oceano ou escalar uma cadeia de montanhas monumentais.

Expectativas para o lançamento

Ainda sem uma data definida, Light No Fire concentra grandes expectativas da comunidade. A ideia de explorar um planeta de fantasia com oceanos vastos e terrenos inóspitos, enfrentando elementos naturais com embarcações tripuladas, promete levar a imersão a um novo nível.

Enquanto isso, a Hello Games libera gradativamente amostras dessa tecnologia por meio de atualizações em No Man’s Sky, garantindo que os jogadores estejam familiarizados com esses sistemas complexos no momento em que o novo título for disponibilizado. Isso também reduz os riscos de estreia, tornando a transição mais fluida para quem já se aventura entre estrelas.

A promessa de traversal oceânico com barcos personalizados, embarcações amplas e longas viagens em grupo é uma das mais ousadas no desenvolvimento de jogos recentes. Com os dois universos compartilhando recursos e inovação, os limites entre ficção científica e fantasia se tornam cada vez mais tênues.

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