Ao longo da franquia The Witcher, muitos jogadores se apaixonaram por Gwent, o minigame de cartas que virou febre após The Witcher 3. No entanto, um jogo anterior da série deixou saudades: o clássico Dice Poker.
Agora, esse minigame esquecido retorna à cena com uma reinterpretação macabra. Em Dead Finger Dice, os jogadores apostam os próprios dedos em partidas brutais de pôquer de dados contra bilionários demoníacos e sedentos por sangue.
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O retorno brutal do Dice Poker
Apesar de ser considerado um clássico por fãs das duas primeiras entradas da série The Witcher, o minigame Dice Poker nunca recebeu o mesmo destaque que Gwent. Isso estimulou o surgimento de uma alternativa independente: Dead Finger Dice. Inspirado em jogos como Inscryption, o título mistura mecânicas de roguelike, narrativa sombria e um sistema de apostas mutilador.
O enredo se desenrola a bordo de The Avarice, um iate de luxo que serve como prisão para o protagonista, capturado e forçado a enfrentar figuras grotescas como vampiros ao estilo Nosferatu e criaturas com cabeças de serpente. As regras são simples, mas cruéis: jogadas de cinco dados, com até quatro tentativas para formar a melhor mão de poker. O prêmio? Dedos — literalmente.
Como funciona a jogabilidade
A proposta é perturbadoramente envolvente. Cada jogador possui um conjunto limitado de dedos, que funcionam como fichas de aposta. Durante as partidas:
- É possível sacrificar múltiplos dedos por rodada
- Cada jogador é equipado com uma guilhotina manual para cortar os próprios dedos ou os do oponente
- Se você retirar todos os dedos de um inimigo, vence. Se os perder todos, morre e precisa iniciar com um novo personagem
Entre uma rodada e outra, é permitida a exploração limitada da cela onde o personagem está preso, momento no qual é possível reunir itens para ajudar nas futuras rodadas.
Um sistema de progressão sinistro
Em Dead Finger Dice, perder um personagem não significa começar do zero completamente. O jogador pode coletar e guardar itens entre tentativas, incluindo os dedos de demônios derrotados. Esses fragmentos corporais grotescos servem como ingredientes para a criação de novos dados especiais, selados com habilidades demoníacas.
Esse ciclo entre derrota e aprimoramento de equipamentos mantém a jogabilidade fresca e instiga estratégias diferentes a cada nova investida. O ganho de dedos, paradoxalmente, é o caminho para o poder.
Estilo visual perturbador e atmosfera sombria
Dead Finger Dice aposta alto em seu visual diferenciado. Com uma arte dithered em 1-bit, o estilo monocromático reforça a sensação de inquietação constante. A estética remete tanto a jogos retrô quanto a thrillers psicológicos modernos.
Esse cuidado visual se soma às criaturas incrivelmente desenhadas e à ambientação claustrofóbica do navio, tornando a experiência ainda mais intensa. Cada jogo em Dead Finger Dice não é só tenso pelas apostas físicas, mas também pelo impacto visual e sonoro que o cerca.
Uma tendência crescente nos tabuleiros digitais
Curiosamente, Dead Finger Dice não é o único título recente nessa linha. Outro jogo em desenvolvimento, The Killing Stone, também mergulha em uma proposta de jogo de tabuleiro virtual com temática demoníaca. Criado por veteranos de Bioshock, o game combina cartas e batalhas contra seres infernais.
Essa convergência entre roguelike, terror e narrativa de tabuleiro digital parece estar crescendo entre os desenvolvedores independentes. Com isso, a reinvenção de minigames antigos como Dice Poker ganha novos ares — e novas mutilações.
Preparando-se para cortar apostas altas
Ainda sem uma data oficial de lançamento, Dead Finger Dice já chamou atenção pelo seu conceito grotesco e cativante. Ele se posiciona não apenas como um revival de uma mecânica esquecida por The Witcher, mas como um produto único no cenário de games independentes, que ousa transformar dedos em fichas de pôquer.
Para os que sentem falta de apostas rápidas, perigos reais e tensão contínua, este jogo pode superar até os tabuleiros malditos do inferno.
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