Shinobi: Art of Vengeance traz ação 2D com precisão e estilo

Shinobi: Art of Vengeance, reboot do clássico jogo de plataforma 2D, traz uma combinação poderosa entre jogabilidade fluída e visual vibrante. Em versões para todas as plataformas modernas, ele revigora a franquia com um estilo artístico expressivo e batalhas intensas.

Mesmo sem reinventar o gênero, o novo Shinobi mostra que foco em execução impecável pode ser mais eficaz do que inovação. E pela demonstração disponibilizada, o que se vê é uma verdadeira aula de design clássico com toques modernos.

Atmosfera visual e direção de arte

O estilo desenhado à mão remete diretamente a Streets of Rage 4, fruto do trabalho da desenvolvedora LizardCube. Neste novo capítulo, os cenários ganham vida com elementos sutis que não apenas embelezam, como também ampliam a ambientação.

Desde gigantescas gruas ao fundo de um estaleiro até o colorido neon de uma favela futurista, a estética contribui fortemente para a imersão. Tudo isso é acentuado por uma direção de arte que mistura o tradicional japonês com influências urbanas contemporâneas.

Trilha sonora marcante

O som é outro elemento fundamental. Com composições que fundem trip-hop eletrônico a instrumentos folclóricos japoneses, a trilha soa como algo saído diretamente de um anime como Samurai Champloo. Isso reforça o contraste e charme entre o moderno e o tradicional, fazendo com que cada estágio tenha identidade própria.

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Jogabilidade precisa e desafiadora

A parte mais impressionante do jogo está na fluidez de seus controles. As combinações de golpes, esquivas e magias Ninpo são executadas com rapidez e precisão. Isso não só facilita o acesso de novos jogadores como também permite que os veteranos explorem estratégias avançadas.

Os combates destacam-se especialmente ao incorporar contra-ataques instantâneos e execuções cinematográficas que lembram as finalizações de Doom. Mesmo em confrontos com múltiplos inimigos, o combate se mantém limpo e satisfatório.

Modos de jogo variados

Em Arcade Mode, por exemplo, cada fase é reconfigurada para um desafio de tempo, exigindo habilidade e precisão do início ao fim. Já no modo história, os mapas são amplos, com áreas de exploração, objetivos paralelos e múltiplas rotas.

Durante uma das fases mais elaboradas, o jogador precisa resgatar crianças em diferentes setores de uma favela, enfrentando snipers, gosmas subterrâneas e inimigos com magias mortais. A boss fight dessa mesma etapa exige domínio de combos aéreos para impedir que o chefe se regenere.

Dificuldade bem calibrada

O equilíbrio entre acessibilidade e profundidade está em todos os detalhes. As fases são longas, mas bem ritmadas, com checkpoints generosos que não comprometem o desafio. É uma experiência exigente, mas justa, que recompensa o domínio das mecânicas.

Cada melhoria liberada ao longo do jogo tem impacto direto na jogabilidade, sem criar redundâncias. E ainda há retorno de recursos como saúde e energia magicamente ao realizar execuções, o que incentiva o bom desempenho ofensivo.

Legado ajustado ao presente

O charme retrô de Shinobi convive com mecânicas modernas que mantêm a relevância da série frente a nomes como Dead Cells, The Messenger e Katana Zero. Ao invés de competir por inovação, Art of Vengeance aposta no apuro técnico e respeita a nostalgia de seus fãs.

Com lançamento marcado para 28 de agosto, o título estará disponível para PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series X|S, Nintendo Switch e PC via Steam. A promessa é clara: mostrar que o velho mestre ninja ainda sabe como comandar o campo de batalha em 2D.

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