Chris Hemsworth, conhecido mundialmente por interpretar o deus do trovão no Universo Marvel, revelou recentemente que tentou conquistar um papel importante em um faroeste promissor. A revelação veio com uma ponta de frustração: ele foi rejeitado para o projeto que era liderado por Kevin Costner.
O filme em questão é Horizon, uma ambiciosa saga idealizada por Costner desde 1988. O astro não só dirige como também protagoniza o longa, deixando claro que não abriria mão de seu papel principal.
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Horizon: o épico moderno de Kevin Costner
Kevin Costner retornou ao gênero que o consagrou, investindo pessoalmente em Horizon, uma obra dividida em partes que retrata a expansão para o Oeste americano antes e depois da Guerra Civil. A trama mistura elementos históricos, criticidade social e narrativa pessoal, explorando a interação entre colonizadores, povos originários e os desafios naturais daquela época.
O projeto tem um significado tão pessoal para Costner que ele batizou seu próprio filho com o nome do protagonista: Hayes. Trata-se de um reflexo do apego emocional ao papel, que ele criou há mais de 35 anos e com o qual tornou-se profundamente identificado.
Além disso, o ator abriu mão de um salário milionário quando estava em Yellowstone para conseguir tocar Horizon. Essa dedicação reforça o peso e a importância do filme dentro de sua carreira.
Chris Hemsworth: da esperança à frustração
Durante uma entrevista ao Entertainment Tonight, Hemsworth relatou que leu o roteiro e imediatamente se apaixonou pela narrativa. A história despertou não apenas seu interesse artístico, mas também tocou sua vida pessoal. Sua esposa, grande entusiasta de cavalos, também o encorajou a tentar o papel: “Você tem que fazer isso”, ela teria dito.
Oscilando entre animação e decepção, o ator australiano descreveu o momento em que foi informado de que Kevin Costner assumiria o personagem. “Pta mrda!”, disse ao lembrar da recusa. Ele passou cerca de uma hora tentando convencer Costner a ceder o papel, mas sem sucesso.
Hemsworth não nomeou oficialmente Horizon como o título da produção, mas deixou dicas bastante claras — mencionou que envolvia cavalos, cowboys e uma trama sobre “um homem e uma mulher”. Tudo coincide com a descrição oficial do longa de Costner.
A resposta de Kevin Costner: cortês, mas firme
Kevin Costner confirmou que Hemsworth foi de fato considerado para o papel, mas defendeu sua decisão com franqueza. Disse que, enquanto se sentisse jovem o suficiente para interpretar o personagem, continuaria interpretando. No entanto, não descartou a possibilidade de um dia convidar Hemsworth se acreditar que não pode mais vivê-lo com autenticidade.
“Chris terá que esperar sua vez. Ele é tão bonito e tão bom. Terá que encontrar sua própria história de amor”, comentou o diretor, com um tom entre admiração e leve ironia. Em outras palavras, Costner reconhece o talento de Hemsworth, mas não considera que seja o momento de abrir mão deste personagem específico.
Um projeto transformador para Costner
Horizon representa para Costner não apenas um novo capítulo de sua carreira, mas também um projeto de vida. Desde que saiu de Yellowstone, o ator tem se dedicado integralmente à conclusão das filmagens. A saga será dividida em quatro partes, com uma intensa carga histórica e emocional.
O filme percorre um período de 15 anos, com foco nas tensões entre desbravadores e comunidades indígenas, bem como nos conflitos internos das famílias que lutavam para firmar raízes em um território desconhecido. A narrativa promete trazer uma visão mais crua e realista do que foi o Velho Oeste, diferente da romantização tradicional.
Ao manter o papel principal sob sua responsabilidade, Costner demonstra mais uma vez o quanto Horizon é inegociável em sua concepção artística. Mesmo diante de nomes de peso como Chris Hemsworth, a conexão pessoal com o roteiro pesou mais do que qualquer outro argumento.
O futuro dos dois astros
Enquanto Kevin Costner se aprofunda em sua épica narrativa western, Chris Hemsworth continua em busca de projetos que o desafiem fora do universo dos super-heróis. Apesar da recusa, o ator deixou claro que mantém admiração por Costner e ainda sonha em trabalhar com ele em outra oportunidade.
Para Costner, Horizon é mais que um retorno: é a chance de moldar seu legado no gênero que o consagrou em obras como Dança com Lobos e Campo dos Sonhos. Já Hemsworth, com seu carisma e versatilidade comprovados, não deve demorar a encontrar outra grande história de amor — talvez longe das pradarias, mas certamente diante de outra câmera.
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