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Jurassic World: domínio é o filme mais caro já produzido

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Jurassic World: domínio é o filme mais caro já produzido — Jurassic World: domínio supera Star Wars em custo de produção, tornando-se o filme mais caro da história do cinema.

Apesar de não ter sido unanimemente confirmado como o mais caro da história, Jurassic World: Domínio figura no topo da lista dos filmes com maior orçamento já produzido. Estima-se que a produção tenha custado por volta de US$ 584 milhões.

O montante supera os gastos declarados de Star Wars: O Despertar da Força, que acumulou US$ 512 milhões em 2015. Os números foram revelados por fontes confiáveis como a Forbes e o jornal britânico The Guardian.

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Custos impulsionados por efeitos, astros e pandemia

Boa parte do orçamento astronômico de Jurassic World: Domínio foi direcionado para a criação de efeitos visuais avançados. A presença dos icônicos dinossauros exigiu uso intensivo de CGI de última geração. Além disso, o filme reuniu personagens centrais de todas as fases da franquia, promovendo o encontro entre astros do elenco antigo e novo, o que contribuiu significativamente com o aumento da folha salarial.

Outro fator crucial foi o impacto da pandemia de Covid-19 nas filmagens de 2020. Com a paralisação das gravações, o estúdio precisou alugar o Langley Hotel, resort cinco estrelas no Reino Unido, por cinco meses, a fim de manter o elenco em quarentena. Estima-se que só essa medida custou cerca de 3 milhões de dólares à produção. Os quartos no local giram em torno de 400 libras por diária.

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Incentivos fiscais britânicos compensaram parte do investimento

Apesar do orçamento elevado, o Reino Unido ajudou a aliviar parte dos gastos. O governo britânico desembolsou mais de 89,1 milhões de libras em incentivos fiscais, por conta das filmagens no país. Esse é o maior valor pago até hoje a uma produção internacional, conforme apontado pela Forbes. Esse tipo de ajuda já é tradicional no país para atrair grandes produções, mas nunca havia alcançado patamares tão altos.

Ainda assim, a produção continuou sendo bastante onerosa para os cofres da Universal Studios. Mesmo com bilheteria mundial de US$ 1 bilhão, a divisão dos lucros com as redes de cinema (que ficam, em média, com 49% da receita) impactou diretamente o resultado líquido do estúdio, resultando em ganhos líquidos de apenas 34,5 milhões de dólares.

Perspectivas para o futuro da franquia

Diante do retorno modesto sobre o investimento, a franquia optou por se reinventar. Com a chegada de Jurassic World: Recomeço prevista para 4 de julho, a estratégia adotada foi a de reboot, sem a presença dos rostos clássicos que popularizaram a saga. A nova aventura é dirigida por Gareth Edwards (Rogue One: Uma História Star Wars) e protagonizada por Scarlett Johansson, prometendo renovar o interesse do público e, possivelmente, controlar melhor os custos de produção.

Em um mercado cada vez mais competitivo, com expectativas comerciais e tecnológicas elevadas, o desafio para grandes estúdios será equilibrar ambição criativa com responsabilidade financeira. A saga jurássica, mesmo enfrentando pressões, demonstra fôlego para continuar impactando o cinema mundial.

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