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Nvidia RTX Pro Server roda até Crysis

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O CEO da Nvidia, Jensen Huang, revelou durante a Computex 2025 que até mesmo o clássico Crysis roda na nova plataforma de servidores da empresa. A declaração foi feita com humor, mas não deixou de despertar uma pontinha de desejo entre os entusiastas.

Apesar de ser um equipamento voltado para usos corporativos e aplicações em IA, imaginá-lo rodando jogos por diversão já é o suficiente para mexer com a imaginação dos gamers mais apaixonados.

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Nvidia RTX Pro Server: o monstro das GPUs corporativas

Durante o discurso de abertura da Computex 2025, Jensen Huang apresentou o RTX Pro Server, destacando-o como um dos sistemas mais poderosos disponíveis. Ele conta com:

  • Oito GPUs RTX Pro 6000 Blackwell Server Edition
  • 30 PFLOPS de desempenho em IA
  • 3 PFLOPS de performance gráfica RTX
  • 800 GB de memória de GPU
  • Largura de banda total de 12 TB/s

Essa configuração demonstra o nível absurdo de desempenho que o sistema pode alcançar, ainda que tenha sido concebido principalmente para aplicações em aprendizado de máquina, simulações científicas e computação de alto desempenho.

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“Can it run Crysis?” continua vivendo em 2025

A famosa frase “mas roda Crysis?” ainda não perdeu o fôlego. Criado em 2007, Crysis tornou-se símbolo de benchmarks e comparativos por exigir demais do hardware da época. Jensen brincou com isso durante sua apresentação, sugerindo que “tudo o que é executado hoje no mundo, deve rodar aqui”.

Logo após mencionar que até Crysis funciona na plataforma, ele tentou engajar a plateia perguntando: “Não tem nenhum gamer GeForce aqui?”, arrancando risos com o tom descontraído.

Essa referência mexe com a nostalgia gamer e reforça o absurdo poder computacional do RTX Pro Server, mesmo que o uso real para games esteja longe de ser o objetivo desse sistema.

Para além dos jogos: quem realmente pode aproveitar?

Embora a ideia de ter um mega-rig desses apenas para jogar seja divertida, a realidade é que se trata de uma peça focada no mercado empresarial. É voltado para data centers e empresas que precisam de muita força bruta para aplicações como:

  • Processamento de modelos de linguagem baseados em IA
  • Análises científicas complexas
  • Visualização de projetos em tempo real com renderização gráfica pesada
  • Desenvolvimento de simulações de engenharia em alta escala

Rodar um jogo, mesmo tão icônico quanto Crysis, quase se torna uma piada dentro da capacidade como um todo da máquina.

Será que vale o investimento… só pela diversão?

Tecnicamente, o RTX Pro Server é um exagero para qualquer tipo de atividade doméstica. Além do provável custo de centenas de milhares de dólares, ainda seria necessário um ambiente técnico adequado, um sistema robusto de resfriamento e, com sorte, reforço na rede elétrica doméstica.

Mesmo assim, é inegável a fascinação que algo desse porte provoca. O desejo de possuir uma máquina inimaginável apenas para fins recreativos é quase um símbolo do espírito entusiasta presente no universo gamer e da tecnologia.

Ainda que não seja realista para o consumidor médio, imaginar uma estação dessas sendo usada para jogar Oblivion Remastered em 4K apenas reforça o fascínio que essas máquinas despertem. Enquanto isso, seguimos com nossos setups bem mais modestos — e com os memes de “mas roda Crysis?” firmes como nunca.

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