Donkey Kong: Bananza chegou conquistando fãs com seu gameplay dinâmico, mas é no modo Artista que muitos jogadores estão realmente se destacando. Por meio dessa ferramenta, é possível esculpir figuras em 3D e compartilhá-las com a comunidade online.
Utilizando os sensores dos Joy-Con do Nintendo Switch 2 como uma espécie de cinzel virtual, fãs estão criando esculturas impressionantes – de personagens da franquia a figuras que ultrapassam as fronteiras dos videogames.
O que você vai ler neste artigo
Exploração criativa no modo Artista
Logo após o lançamento de Donkey Kong: Bananza, uma parcela significativa dos jogadores mergulhou de cabeça no modo Artista. A função, que permite esculpir blocos rochosos com ferramentas coloridas, rapidamente virou um espaço de criatividade coletiva, gerando esculturas que são tanto homenagens quanto brincadeiras irreverentes.
O que chama atenção é o grau de profundidade da ferramenta. Muito mais que uma função secundária, o modo oferece uma liberdade criativa que rivaliza com ferramentas dedicadas, tornando possível criar personagens, objetos e até obras de arte originais com alto nível de detalhes.
Além disso, a comunidade online tem sido fundamental para impulsionar essa onda de criações. Com a facilidade de compartilhar esculturas diretamente da interface do jogo, surgiram desafios criativos, comentários técnicos e, claro, colaborações e piadas internas.
Jogadores estão utilizando o modo para esculpir não só figuras da série Donkey Kong, mas também personagens de outras franquias da Nintendo — e até fora delas. De Samus Aran a Banjo, passando por Homer Simpson e… brócolis.
Destaques da comunidade
Entre as esculturas que vêm ganhando destaque nas redes sociais e fóruns, algumas se tornaram verdadeiros virais; seja pelo esmero técnico ou pelo humor inesperado. Um exemplo é o “Homer Kong”, que combina Homer Simpson com a estética de Donkey Kong. Sua popularidade pode ser explicada pela semelhança do formato facial entre os dois personagens, facilitando a modelagem.
A escultura da Samus — protagonista da franquia Metroid — impressiona pelo detalhe da armadura e pelo uso criativo das ferramentas de coloração. Outras criações incluem:
- Banjo, do clássico Banjo-Kazooie, capturando suas feições cartunescas;
- Um gato rajado, esculpido com texturas que remetem ao pelo real;
- A escultura realista de um brócolis, que ganhou notoriedade nos fóruns pela sua execução quase científica;
- E, claro, retratos detalhados dos próprios Kongs em diferentes estilos artísticos.
Além dessas, há uma tendência crescente de recriações experimentais, misturando personagens ou estilos — como uma escultura que funde Mario com Luigi, apelidada de “Mama Luigi”.
Nintendo e a moderação das criações
Embora a maioria das esculturas seja inofensiva e divertida, nem tudo está dentro do esperado. Como em quase toda ferramenta de criação livre, alguns usuários vêm testando os limites com obras de cunho duvidoso ou inapropriado. A Nintendo, fiel à sua política de ambiente familiar, já deixou claro: esculturas ofensivas podem levar à suspensão ou até ao banimento da conta Nintendo.
Essa moderação ativa inseriu uma camada de responsabilidade nas interações, incentivando os jogadores a valorizarem a criatividade dentro dos limites do bom senso. Nas redes sociais, players se organizam para denunciar conteúdos impróprios, ao mesmo tempo em que seguem passando horas compartilhando suas criações em subreddits e grupos dedicados ao jogo.
A recepção crítica e o futuro do modo Artista
Donkey Kong: Bananza recebeu nota 10/10 em análises especializadas, sendo descrito como uma "obra-prima do Switch 2". O modo Artista, embora opcional, foi um dos pontos mencionados como diferencial inovador dentro do gênero de plataforma 3D.
Com a recepção positiva, cresce a expectativa de que a Nintendo expanda as ferramentas do modo em futuras atualizações. Possíveis melhorias incluem mais cores, novos tipos de rocha, moldes pré-fabricados e até mesmo integração com outros títulos via cross-content.
Ainda assim, com os recursos disponíveis atualmente, os fãs já mostram que o espírito criativo está mais vivo do que nunca — e que Donkey Kong: Bananza não se resume apenas a saltos e bananas.
Conforme os jogadores continuam explorando Ingot Isle, o modo Artista surge como um ponto de encontro para a expressão artística, mostrando que até mesmo num jogo de aventura, há espaço para algo mais contemplativo e surpreendentemente humano.
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